O vídeo na sala de aula!

     Assim como as demais tecnologias, os vídeos vêm sendo introduzidos no ambiente escolar com o objetivo de solucionar os problemas de ensino-aprendizagem. O vídeo atrai os alunos, faz a contextualização dos conteúdos, mas quando não aliado a um bom profissional não representam solução para o problema.

     O vídeo se constitui de todas as formas de linguagem: sensorial, visual, oral, musical e escrita. A linguagem sensorialestá relacionada ao que o indivíduo sente, experimenta ao ver as pessoas, os cenários, as cores, as situações (linguagem visual); Já a linguagem oral, está presente nas falas e nas músicas, sendo qua as músicas são utilizadas para ilustrar, criarexpectativa; e por último, a linguagem escritaé utilizada para fixar significação à narrativa falada.

     No ambiente escolar o vídeo é comumente utilizado de maneira inadequada. Maneiras essas que o autor José Manuel Moram denomina:

• Vídeo Tapa-buraco (utilizado no caso de imprevistos)
• Vídeo enrolação (não tem relação com a matéria)
• Vídeo deslumbramento ( uso exagerado de vídeos, quando do descobrimento dos mesmos)
• Vídeo perfeição (a busca de vídeos sem defeitos)
• Só Vídeo (não há reflexão sobre o mesmo)

     Segundo o mesmo autor, o vídeo deve ser utilizado como:

• Vídeo sensibilização (introduzir um novo assunto)
• Vídeo como ilustração (situa o aluno no conteúdo, exemplifica o tema abordado em aula)
• Vídeo como simulação (ilustração mais sofisticada, demonstrações práticas que não podemn ser feitas na sala de aula)
• Vídeo como conteúdo de ensino (apresenta um conteúdo)
• Vídeo como produção (registro de acontecimentos na escola, intervenção/mudança em um vídeo pelos alunos, construção de vídeos pelos alunos)
• Vídeo como avaliação
• Vídeo espelho (nálise da turma por meio de filmagem)
• Vídeo como integração/suporte (vídeos da televisão, do cinema, ou resultante da interação de outras mídias)

     Na inserção do vídeo na sala de aula a atuação do professor é muito importante antes, durante e depois da exibição. Inicialmente o educador deve testar o vídeo, deixá-lo no ponto de exibição e dar informações gerais sobreo vídeo que será apresentado; Ao longo da exibição o mesmo deve anotar as cenas mais importantes e observar as reações da turma; Ao final da exibição o professor deve voltar às cenas relevantes, realizar comentários a partir do que destacou e do que a turma questionou; posteriormente o professor pode levantar quastionamentos a cerca do vídeo (análise globalizante), assim como, a cerca das cenas importantes (análise concentrada), além da análise funcional das linguagens em que a turma é dividida em grupos, cada qual com a função de analisar um elemento do vídeo.

     A metodologia utilizada para se trabalhar com vídeo na sala é variada, sendo elas: Completar vídeo, modificar vídeo, produzir vídeo, dramatização de cenas importantes de um vídeo e análise da informação.
      
SAIBA MAIS!

TV e Escola!

     No ambiente escolar os discursos são lineares e muitas vezes autoritários, o que afasta os educandos do processo de ensino-aprendizagem. Daí inferimos a importância da TV e do Vídeo nas Unidades Escolares, que é de atrair os alunos para a construção do conecimento, visto que o discurso destes instrumentos diferem do discurso escolar, sendo portanto lúdico, e contextualizado com a realidade, dando abertura para a participação dos estudantes e dos conteúdos que assolam a sociedade dentro das instituições de ensino.

     Glaucia Guimarães, em seu livro Tv e Escola: discursos em confronto, retrata uma maneira simples  e eficaz de inserir a TV e o Vídeo no ambiente escolar. Dessa maneira apresenta pesquisas, realizadas pela mesma em dois níveis de escolaridade, educação infantil e ensino superior. Em ambos os níveis a metodologia utilizada é basicamente a mesma, propor aos alunos aconstrução de textos, imagens, sons com base visão do aluno sobre o conteúdo visto.

    Glaucia apresenta ainda que para que a apropriação das TICs seja feita nas instituições de ensino é necessário que se supere a visão das mesmas como simplesmente recurso de ensino, e se perceba que fazem parte da sociedade Contemporânea e por consequência devem ser temas de discussões escolares.

De onde vem a TV?

Esse vídeo é muito interessante, pois conta de maneira dinâmica e simples um breve histórico da Televisão, bem como da sua modo de funcionamento. Assistam e aprendam um pouco mais!

Quando inserir o computador nas escolas?

    O computador deve ser inserido desde a educação infantil pois já nessa etapa a escola deve mostrar para o educando os elementos que constituem o mundo e as diversas manifestações de linguagem.

    A inserção desse instrumento não deve ser destinada às aulas de informática, mas sim deve-se possibilitar à criança o uso da ferramenta para pesquisas, projetos e jogos. O ideal é que essa inserção ocorra no coletivo, ou seja, não é necessário que cada criança tenha acesso a um computador.

Nesse processo de inserçãoo educador deve ter em mente que nem todas as crianças têm acesso a informática e essa criança não deve ser tratada com especial atenção, pois ao longo do processo com a observação o educando irá desenvolver os conhecimentos necessários para a faixa etária.

    As atividades propostas às crianças devem levar os alunos a refletirem sobre os conteúdos didáticos explorados na pré-escla, assim como apresentar informações novas.

    Enfim, o uso da tecnologia, desde que balanceada com as demais atividades, devem ser inseridas na pré-escola visando construir nas criança o desejo de estarem constantemente buscando informações por meio do uso da tecnologia.

FIQUE POR DENTRO!

Inclusão Digital ou Estratégia de desenvolvimento do mercado?

    O conceito de exclusão digital passou a ser discutido no final da década de 1980, se intensificando nos anos  2000, quando é lançado o programa Sociedade da Informação. A partir desse programa criou-se o termo Inclusão Digital, que se destinava a disponibilizar infraestrutura de informação, para que a economia se desenvolvesse e a sociedade se informatizasse. Não havia portanto preocupação em si com a inclusão, mas com o desenvolvimento da economia informatizada.

    O acesso passou a ser disponibilizado apenas para o consumo, o que demandava uma alfabetização digital, ou seja, treinamento para o consumidor;  a partir disso surge um movimento de centros de acesso, com o objetivo de capacitar pessoas para utilizar a máquina para comprar.

    Concluímos portanto que os programas de Inclusão digital surgiram, inicialmente, para atender a demanda de aumento da estatística brasileira quanto ao uso da tecnologia, e para o desenvolvimento da economia informatizada.